01/07/2013

Momentos Difíceis



[Cap.1]

Fiquei feliz,pois comentaram a sinopse,então está ai :)



Lá estava Lua,terminando de botar algumas peças de roupas e objetos necessários,que não podia esquecer.Fechou sua pequena mala e pôs-se a sentar em sua cama.
-Tudo pronto papai – Disse Lua,soltando logo em seguida um longo suspiro.Ainda era difícil entender aquilo,mais era para o melhor de sua família.
-Então vamos,se despeça da sua mãe –disse seu pai,que meio a “guiava” pelo ombro,em direção ao quarto do casal. Foi o pai de Lua que teve a idéia. Idéia a qual a senhora Blanco nunca concordaste.Mas o pai de Lua sabia o que estava fazendo,também não gostava muito do fato de que sua única filha fosse para outra cidade,trabalhar e morar. Mas precisava de dinheiro,pois sabia que a qualquer momento a doença da senhora Blanco poderia ir de mal a pior.Doença a qual Lua não sabia,muito menos a senhora Blanco.
Lua vagarosamente gira a maçaneta,e assim,abre a porta.Encontra sua mãe deitada na cama chorando.Já sabia que estava assim desde a noite anterior.
-Mãe,estou indo!- disse Lua se inclinando para beija o rosto da sua mãe.
-Mas já?! – perguntou a mãe de Lua em um tom tristonho,o que deixava Lua triste também.- Olha aqui,saibas que ainda não concordo com essa idéia.
-Eu sei mamãe,mais e o melhor para nossa família.Quando conseguir dinheiro suficiente,volto para casa.- Lua passava as mãos nos cabelos da mãe,para amenizar toda a situação,mais a mesma sabia que tudo aquilo era falho.
-Promete – Disse a Senhora Blanco levantando a cabeça para ver a confirmação da filha.
-Sim – Respondeu Lua.
-Jura de dedo medinho.
-Mamãe- Lua Riu- Bom,se isso á deixa mais confortável,sim eu juro de dedo medinho.- Até esse momento o senhor Blanco nada dizia,apenas olhava a cena de sua esposa e sua filha,segurando as lágrimas.Mas tinha que cortar o momento,como conhecia sua mulher,no final optaria por não deixar Lua ir a lugar algum.
-Bem,Lua vamos se atrasar- disse senhor Blanco.
-Bom mamãe,agora tenho que ir.- Disse Lua beijando mais uma vez o rosto da mãe.
-Quero que me prometa que irá se cuidar,pois agora não terá seu pai nem eu por perto.Também quero que prometa que irá sempre manter notícias,nos ligando e mandando cartas,e que qualquer coisa,qualquer coisa mesmo,pode sair de lá correndo e gritando,que estaremos aqui de braços abertos.- Nesse momento nem a senhora nem o senhor Blanco conseguiam esconder as lágrimas,a mãe de Lua a abraçou tão forte,que parecia que o mundo tinha parado para as duas e só existiam elas,mais aquele não era um simples abraço,indicava que como tinha dito anteriormente,ela estaria ali na hora que precisar e disso Lua não duvidaria nunca.
- Vamos Lua- Por fim senhor Blanco cortou a cena.
-Sim,se cuide também mamãe.Beijos- E junto com uma lágrima,Lua depositou mais um beijo no rosto da mãe,que fechou os olhos,como se quisesse guardar aquele gesto de carinho,pois sabia que ficaria um longo tempo sem ver sua querida filha.
-Prometo que eu irei me cuidar.Beijos e já estou aguardando notícias. –Disse senhora Blanco por fim.
Na ida até o ponto,não se ouvia nada nem da parte de Lua nem da parte do seu pai.Tudo estáva em um silêncio.Quando chegaram o pai de Lua logo disse:
-Aqui!- e entrega um papel,que continha algo escrito.Uma anotação para ser bem clara.- Esse é o endereço da família Aguiar,é lá que você viverá quando chegar no urbano.
-Aguiar?- Perguntou Lua!
-Sim,é uma família amiga nossa.Ou melhor,uma família amiga minha.
-Por que só sua papai? A mamãe não os conhece? Por que não falaste com ela?
-Sua mãe nunca gostou da senhora Aguiar.Acho que é pelo fato de eu te-la namorado antes de conhecer sua mãe. Mais isso não vem em questão,olha o ônibus está vindo.Quando chegares no ponto final os Aguiar estarão te esperando,nem sei para que te dei esse enderesso- O pai de Lua falava rápido,pois o ônibus já estava parado,aguardando a entrada da passageira.
-Ok.Bom,agora eu vou.- Lua virou e foi em direção ao pai.- Vou sentir sua falta papai!- Afirmou Lua.
-Sentirei sua falta também,filha.- E os dois se abraçaram.
Lua entrou no ônibus,mais pensando do jeito em fugir.Sentou no banco. E com uma lagrima e um sorriso,se despediu do seu pai.Ficaria um bom tempo sem ve-lo.

Foi tão longa a viajem,que os segundos pareciam minutos,os minutos horas, e as horas uma eternidade.Mais ela chegou.Na descida do ônibus,nunca tinha visto tanta gente.Pessoas indo,vindo,visitando.Ela estava perdida. Depois de dois minutos já começou a ficar desesperada. Como ela saberia quem era os Aguiar? Mesmo se já tivesse visto,pelo menos por foto,mesmo assim não conseguiria encontra-los,pois em volta estava uma grande multidão.

Lua sempre se acustou com pouca gente,como o lugar aonde vivia era pequeno,conhecia todos,e todoa a conhecia. Mais dois minutos se passaram,Lua já não sabia á que santo pedir socorro,todos já passaram em sua lista.Até que alguem á toca nos ombros.


3 comentários:

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